O show de Madonna é um verdadeiro coito interrompido: você vai numa excitação visual crescente nas não chega ao fim porque falta uma coisa: boa música. É um grande espetáculo de tecnologia do show biz, da sofisticada parte de engenharia à produção de figurinos, luzes e coreografias, uma escola em que ninguém supera os Estados Unidos. Mas o repertório é uma bosta, ela estragou algumas músicas antigas com arranjos novos capengas. Ela raramente canta sozinha, sempre apoiada em suas backing vocals de timbre bem parecido com o dela. As coreografias são precisas. Ela não participa de coreografias como no passado, fica em separado enquanto seus comandados evoluem.Madonna trouxe o show mais tecnológico do ano e um dos mais complexos que já vi nesta parte. Lembro de destaques como a bateria sobre um tanque (de guerra) que se deslocava do Kiss, a passarela que se projetava do centro do palco para um palquinho nos Stones de 95, o palco menor que se deslocava no show da mesma banda em 98, mas nada que supere o que vi no Maracanã domingo.
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