quinta-feira, 10 de julho de 2008

Futebol / Garotas de Programa e Flamengo envolvidos em nova polêmica

Em pouco mais de três meses, o assunto prostituição volta a assombrar a marca Flamengo.


Os jogadores Marcinho e Diego Tardelli, além dos goleiros Bruno e Paulo Victor se evolveram em uma confusão com garotas de programa no sítio do camisa 1 rubro-negro, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.
Logo após a partida contra o Alético-MG, os atletas rubro-negros organizaram uma festa e contrataram oito prostitutas. A confusão começou depois que o meia Marcinho se desentendeu com uma das meninas, sendo acusado de agredi-la.
O episódio resultou no fim dos casamentos de Bruno e Diego Tardelli, que negam qualquer participação. O goleiro Bruno, apesar ter cedido o espaço para a realização da festa, afirma não ter permanecido na casa. O atacante Tardelli diz apenas que passou no local. “Quem vai ter que explicar e ser homem de assumir é o Marcinho. Pedi a liberação para jantar com uma avó e um tio, depois passei no sítio do Bruno. Fiquei lá por 45 minutos e senti que não era um ambiente pra mim, porque tenho uma esposa e uma filha. Fui embora logo, pois tinha que treinar no dia seguinte”, contou.
A responsabilidade por toda a confusão ficou para Marcinho, principalmente após duas prostitutas registrarem queixa contra o jogador na Delegacia de Mulheres e fazerem exame no IML.

Ronaldo, vestido com a camisa do Flamengo, se envolveu em confusão com travestis


No fim de abril, o atacante Ronaldo se envolveu numa polêmica com o travesti André Luis Ribeiro Albertino, conhecido como Andréia Albertine, que acabou na 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca).
Segundo informações da polícia, o jogador disse ter ido a uma boate na Barra, comemorar a vitória do Flamengo sobre o Botafogo pela final do campeonato estadual do Rio. Após deixar a boate foi a um motel com três travestis, mas disse ter recusado o programa quando descobriu que não eram mulheres.
A versão do delegado não era confirmada pelo travesti. “Beijei ele na boca e fiz sexo oral, mas ele não me pagou nada”, disse André Luiz Albertino, que acusou Ronaldo de envolvimento com drogas, apresentando um documento de carro em nome de Ronaldo Luiz Nazário de Lima e publicando um vídeo no “youtube” para comprovar a identidade do jogador. No vídeo, é possível ver o atacante, vestido a camisa do Flamengo, discutindo com o travesti. (Confira:
http://br.youtube.com/watch?v=WG9_dx6JQNo)
Em um comunicado oficial, divulgado por sua assessoria de imprensa, Ronaldo negou todas as acusações, afirmando que, ao descobrir que eram travestis e que um deles teria ido buscar drogas na favela Cidade de Deus, decidiu não mais fazer o programa, oferecendo R$ 1.000 para dois deles. O outro, que seria André Albertino, não quis e pediu R$ 50 mil para não contar a história para imprensa. Segundo o Fenômeno, ele teria sido vítima de uma tentativa de extorsão.
O delegado Carlos Augusto Nogueira instaurou inquérito por furto e extorsão, acreditando na possibilidade de um golpe contra o jogador.
No desfecho do escândalo, os travestis envolvidos pediram desculpas ao jogador, depois de confessarem que tinham mentido, uma vez que não houve sexo, nem drogas no período em que estiveram no motel.
Ronaldo, que está sem clube e não esconde o desejo de jogar pelo seu time de coração, espera se recuperar da operação que fez no joelho para poder negociar com o Flamengo. Segundo o presidente Márcio Braga, já existe um acordo com o procurador do Fenômeno, Fabiano Farah, para as partes sentarem e discutirem um contrato assim que ele puder voltar a jogar.

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